sexta-feira, setembro 09, 2005

Notícias dia 9 de Setembro de 2005

1. Tendo em conta que depois da notícia do EXPRESSO e da minha participação no Fórum da TSF houve várias novas inscrições nesta lista, repetimos o anúncio do jantar.

2. Jantar de Apoiantes da Candidatura de Manuela Magno a Belém Data:
17 de Setembro 2005, Sábado
Local: Restaurante "La Gondola", Av. de Berna, 64 (em frente à Fundação Calouste Gulbenkian)
Hora: 20h
Música ao vivo.

Preço: 25€

NOTA1: Por favor confirme a sua presença e indique-nos, se possível, a sua escolha de ementa: carne OU vegetariana.
NOTA2: Várias pessoas inscreveram-se sem indicar a preferência de ementa. Nesses casos, assumiremos que a preferência será Carne.
NOTA3: Várias pessoas pagaram mas não se inscreveram. Por favor não se esqueçam de mandar email de inscrição. Obrigado.

3. Esclarecimento sob a forma de pagamento: por transferência bancária para a conta com o NIB 0033 0000 45291773598 05

4. A partir de agora ainda MAIS FÁCIL APOIAR. É possível preencher os documentos de apoio on-line sendo apenas preciso assinar depois de imprimir.

5. Sábado (dia 10) entrevista com a Candidata no semanário “LUSITANO” (Jornal dos Portugueses residentes no estrangeiro).

6. No fim de semana passará reportagem nu7m dos jornais da noite da SIC sobre a candidatura (gravação, hoje, dia 9).

7. A divulgação da candidatura está “a rolar”. Contamos com o empenhamento de TODOS para manter este nível de apoio.

quarta-feira, setembro 07, 2005

O EXPRESSO publicou, no dia 3, um artigo sobre a minha candidatura




Para quem ainda não leu o artigo do José Frota, aqui fica:


PROFESSORA DE MÚSICA QUASE CANDIDATA

MANUELA Magno, professora da Universidade de Évora que anunciou a sua candidatura às presidenciais em 29 de Fevereiro de 2004, já conseguiu reunir mais de 4500 proponentes dos 7500 que a lei impõe como mínimo para poder concorrer àquele acto eleitoral.

O seu propósito nunca foi tomado a sério nos meios políticos mas a verdade é que Manuela Magno já tem sede de campanha em Lisboa e conta encerrar a lista de apoios até ao final deste mês de Setembro. Segundo a própria, trata-se de «uma candidatura independente dos partidos políticos e dos grupos económico-financeiros que faz todo o sentido enquanto projecto colectivo de cidadania».

Tem 52 anos e nasceu em Lisboa, onde se manteve até 1978, altura em que se licenciou em Física Nuclear na Faculdade de Ciências. Mas a sua grande paixão era a música, pelo que foi para Nova Iorque, onde se matriculou na Universidade de Columbia. Nos oito anos que lá permaneceu, licenciou-se, tirou o mestrado e doutorou-se em Música, com especialização em Direcção de Orquestra. No regresso a Portugal, ensinou na Universidade de Aveiro. Há nove anos que mora no concelho de Arraiolos, no distrito de Évora. Na Universidade local, é professora auxiliar no Departamento de Artes (Secção de Música), preside ao Conselho Pedagógico e pertence ao Senado da instituição.

As causas cívicas e sociais sempre a mobilizaram. Por isso, é membro de diversas organizações não-governamentais como a AMI (Assistência Médica Internacional), a Amnistia Internacional, a Associação 25 de Abril, a Deco e a Quercus.

Nunca pertenceu a qualquer partido e só despertou para a política há dois anos, em circunstâncias peculiares: «Quando fiz 50 anos, a prenda que ofereci a mim própria foi uma Constituição comentada e anotada, que estudei a fundo. Da sua leitura, concluí que o Presidente da República, eleito, como é, com o patrocínio partidário, não pode ser isento e muito menos garante da estabilidade». Manuela Magno começou então a pensar numa pessoa independente que pudesse candidatar-se apenas com o apoio dos cidadãos. E resolveu que essa pessoa seria ela própria. Comunicada a intenção a vários amigos, estes incentivaram-na a avançar. O mais conhecido dos seus proponentes - espalhados pelo continente e ilhas e pelas comunidades portuguesas de Amsterdão, Toronto e Newark - é o filósofo José Gil.

A docente universitária queixa-se, porém, da «irritante burocracia» que tem encontrado em todo o processo de legalização da sua candidatura. Os proponentes têm de entregar dois documentos: a declaração de apresentação de candidatura e a certidão de capacidade eleitoral. Esta, porém, só tem a validade de seis meses e tem de ser requerida à Junta de Freguesia de recenseamento: «Simples e fácil de obter pelas máquinas partidárias mas um verdadeiro calvário para cidadãos comuns não organizados politicamente».

Para tratar de tudo isto e dar visibilidade à candidatura de Manuela Magno, já abriu uma sede de campanha no Espaço Ágora, em Lisboa, na zona de Santos, onde aguarda também ser contactada por quem partilhe das suas ideias e a queira apoiar.

ZANGADA COM SAMPAIO

MANUELA Magno está aborrecida com Jorge Sampaio, porque o Presidente, por duas vezes, recusou-se a recebê-la em audiência.

O primeiro pedido ocorreu em 2004, pouco depois de ter anunciado a candidatura. Pretendia ser esclarecida sobre a interpretação dos diplomas que regulam o enquadramento jurídico-constitucional da eleição do Presidente da República. A resposta, negativa, não tardou.
Em 18 de Março de 2005, a professora voltou a escrever a Sampaio, solicitando-lhe que a recebesse, porque lhe queria dar conta de que deparou «com procedimentos que muito dificultam uma candidatura independente». De novo a resposta foi negativa.
Ambas as cartas foram assinadas pelo Chefe da Casa Civil da Presidência da República.

A sua indignação atingiu o auge quando, no dia 2 de Agosto, soube que Sampaio tinha recebido em audiência Cavaco Silva e Mário Soares. Manuela Magno assevera que «por mais que tentem explicar-lhe, não consegue entender a razão deste comportamento discriminatório».